Atitude postural é a posição do corpo em um dado momento resultante do posicionamento das diferentes articulações do esqueleto. A postura correta é aquela que exerce um mínimo de estresse sobre cada articulação.
Muitas crianças, na fase de crescimento, apresentam alterações na respiração, oclusão e postura caracterizando a Síndrome do Respirador Bucal. Vários estudos revelam uma íntima relação entre a respiração bucal e as deformidades esqueléticas e posturais. O desequilíbrio entre respiração e deglutição provoca alterações funcionais que não se restringem apenas a este sistema, mas afetam o organismo como um todo.
O sistema estomatognático é composto por dentes, ossos, articulações, músculos e fáscias, e para um desenvolvimento harmonioso é preciso ser estimulado pela amamentação materna, respiração e mastigação. Se a respiração sofre alteração, há uma adaptação do sistema gerando alterações posturais.
“Precisamos obter conhecimentos para diferenciar o que é normal do patológico. Se tivermos subsídios para avaliar, poderemos nos antecipar e tratar, evitando que a desorganização se instale ou logo tratando e evitando que se agrave, permitindo ao ser humano condições de se manter com saúde, o que lhe resultará em melhor qualidade de vida”. Preocupação que é uma constante do grupo EMEA.
Além da integridade anatômica e funcional, a respiração nasal requer que as estruturas anatômicas estejam livres para dar passagem ao ar. O sistema respiratório, sensorial, dentário e outros provocam a adaptação anatômica do tronco com relação ao pescoço. Assim, os músculos do tronco e do pescoço trabalham no sentido do equilíbrio da cabeça. Ocorrendo alguma interferência nesse equilíbrio, a postura da cabeça também sofre mudanças.
Nos respiradores bucais, para facilitar a passagem do fluxo aéreo superior, há uma desarmonia entre os músculos extensores e flexores da cabeça e do pescoço, na tentativa de buscar uma postura adaptativa. A respiração bucal leva a alteração do eixo mandibular e do eixo do crânio em relação à coluna cervical, modificando o posicionamento normal da coluna cervical e do repouso mandibular, a oclusão dentária e o plano de visão, desencadeando uma posição mais anteriorizada da cabeça. Sendo a cabeça o centro de gravidade do corpo e estando o posicionamento dela alterada, todo o corpo sofre alteração na sua postura com a finalidade sempre a de manter o equilíbrio do corpo.
A coluna como um todo sofre alteração. Qualquer desequilíbrio na parte superior do corpo é refletido na base. O respirador bucal com suas graves alterações posturais pede socorro a todas as áreas da saúde. Devolvendo o padrão correto de respiração o corpo pode desenvolver as suas potencialidades. A posição anteriorizada da cabeça é a postura que mais interfere no sistema mastigatório, determinando uma oclusão patológica. A não observação e a não valorização da relação da postura mandibular com a coluna cervical implicarão insucessos tanto para o fisioterapeuta, quanto para o fonoaudiólogo assim como para o ortopedista funcional resultando em graves prejuízos ao paciente.
Muitas crianças, na fase de crescimento, apresentam alterações na respiração, oclusão e postura caracterizando a Síndrome do Respirador Bucal. Vários estudos revelam uma íntima relação entre a respiração bucal e as deformidades esqueléticas e posturais. O desequilíbrio entre respiração e deglutição provoca alterações funcionais que não se restringem apenas a este sistema, mas afetam o organismo como um todo.
O sistema estomatognático é composto por dentes, ossos, articulações, músculos e fáscias, e para um desenvolvimento harmonioso é preciso ser estimulado pela amamentação materna, respiração e mastigação. Se a respiração sofre alteração, há uma adaptação do sistema gerando alterações posturais.
“Precisamos obter conhecimentos para diferenciar o que é normal do patológico. Se tivermos subsídios para avaliar, poderemos nos antecipar e tratar, evitando que a desorganização se instale ou logo tratando e evitando que se agrave, permitindo ao ser humano condições de se manter com saúde, o que lhe resultará em melhor qualidade de vida”. Preocupação que é uma constante do grupo EMEA.
Além da integridade anatômica e funcional, a respiração nasal requer que as estruturas anatômicas estejam livres para dar passagem ao ar. O sistema respiratório, sensorial, dentário e outros provocam a adaptação anatômica do tronco com relação ao pescoço. Assim, os músculos do tronco e do pescoço trabalham no sentido do equilíbrio da cabeça. Ocorrendo alguma interferência nesse equilíbrio, a postura da cabeça também sofre mudanças.
Nos respiradores bucais, para facilitar a passagem do fluxo aéreo superior, há uma desarmonia entre os músculos extensores e flexores da cabeça e do pescoço, na tentativa de buscar uma postura adaptativa. A respiração bucal leva a alteração do eixo mandibular e do eixo do crânio em relação à coluna cervical, modificando o posicionamento normal da coluna cervical e do repouso mandibular, a oclusão dentária e o plano de visão, desencadeando uma posição mais anteriorizada da cabeça. Sendo a cabeça o centro de gravidade do corpo e estando o posicionamento dela alterada, todo o corpo sofre alteração na sua postura com a finalidade sempre a de manter o equilíbrio do corpo.
A coluna como um todo sofre alteração. Qualquer desequilíbrio na parte superior do corpo é refletido na base. O respirador bucal com suas graves alterações posturais pede socorro a todas as áreas da saúde. Devolvendo o padrão correto de respiração o corpo pode desenvolver as suas potencialidades. A posição anteriorizada da cabeça é a postura que mais interfere no sistema mastigatório, determinando uma oclusão patológica. A não observação e a não valorização da relação da postura mandibular com a coluna cervical implicarão insucessos tanto para o fisioterapeuta, quanto para o fonoaudiólogo assim como para o ortopedista funcional resultando em graves prejuízos ao paciente.
O tratamento exige uma inter disciplinaridade!
Esteja atento!
Deborah Dotto, Fisoterapeuta
Um comentário:
Bom dia!
Gostaria de parabenizá-los pelo artigo sobre o respirador oral. Esse é um problema bastante comum, principalmente em crianças, por isso é assunto muito importante e interessante. Sou fonoaudióloga e mestranda da Universidade Estadual de Maringá. Estou escrevendo minha dissertação sobre o respirador e gostaria muito de ilustrar a postura dele com essa figura do crânio (interessantíssimo). Mas para que isso seja possível, é necessário saber a fonte original dessa figura para que eu possa referenciá-la em meu trabalho. Alguém poderia me ajudar?
Um abraço à todos.
Cintia.
Postar um comentário