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quarta-feira, 26 de março de 2008

FAÇA DE VOCÊ O MELHOR EXEMPLO PARA SEU FILHO


Elda Detoni Odontopediatra e Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares

Quando iniciar a consulta ao dentista?

A consulta de ser iniciada na gestação, para que você tenha as orientações sobre amamentação e hábitos alimentares, que irão influenciar no correto desenvolvimento orofacial de seu filho.

Como proceder para que meu filho não tenha medo de dentista?

O convívio da criança com o dentista desde o aparecimento do primeiro dentinho ajuda para que a criança cresça sem traumas e receios.
Em família, devemos ter cuidado com comentários negativos em relação ao dentista. Não podemos transmitir aos filhos os mitos de uma odontologia ultrapassada.
Antes da consulta procure não conversar muito sobre o assunto, evitando grandes expectativas e ansiedades. Permita que seu filho questione e comente sobre sua experiência ao dentista.
Não prometa recompensas para que a criança vá ao dentista. Ela deve compreender que ir ao consultório é agradável e importante para sua saúde e não um motivo para ganhar presentes.

Como fazer para que meu filho se alimente corretamente e tenha uma boa higiene oral?

Ele aprenderá a valorizar a saúde bucal tendo bons exemplos em casa e na escola. Observe qual a importância da saúde bucal e da alimentação equilibrada em sua família. Não se deve exigir hábitos corretos se isto não fizer parte de uma rotina.

A família dita as regras que norteiam o dia-a-dia de sua casa. Mostre bons exemplos! Faça!

quinta-feira, 20 de março de 2008

DICAS DE NUTRIÇÃO PARA SEU FILHO

Fga. Rosane Pereira Rodrigues

Alguns pais não se conscientizam de si mesmos e de sua situação de peso e não conseguem analisar a do filho. Observe o seu comportamento e o de seu filho em relação à alimentação;

* Fixe os horários das refeições, pois a prática ensina disciplina às crianças e evita o consumo de lanches e guloseimas fora de hora: Sabe-se que o ideal são 5 a 6 refeições diárias e evitar as beliscadas fora desses horários;

* Não imponha dietas restritivas, principalmente nas crianças menores. Em fase de crescimento, o caminho é a reeducação alimentar: comer de tudo um pouco (alimentos saudáveis) e em quantidades adequadas;

* Ignore o velho hábito de fazer o filho raspar o prato. Isso costuma provocar a perda da saciedade na criança, ou seja, ela deixa de ter o próprio limite de saturação;

* Evitar muitas brincadeiras na mesa: hora de comer é hora de seriedade, evitar fazer aviãozinho. Muito mimo é sinônimo de muita manha;

* Não ceder ao primeiro “não gosto disso”: a criança tem uma tendência a dizer que não gosta de uma comida que ainda não provou. Cada um pode comer o que quiser, mas pelo menos, experimentar não custa nada;

* Substituir refeições: não quer arroz e feijão, então toma uma mamadeira. Esse erro é muito comum, e se a criança conseguir uma vez, vai repetir essa estratégia sempre;

* Não faça da comida uma forma de recompensa ou moeda de troca. Exemplo: oferecer um sorvete se o filho se sair bem na escola ou comer toda a salada. “Coma toda a sopa para ganhar a sobremesa”. Passa a idéia de que tomar sopa não é bom e que a sobremesa é que é o máximo;

* Não ameaçar castigos para quem não cumpre o combinado: “Se não comer a salada, não vai ganhar presente”. Isso somente vai aumentar o ódio que a criança sente das saladas;

* Não subestime o poder de compreensão dos pequenos. Negar uma guloseima pode virar um “drama” para eles, mas só no início. A criança sem limites vai abusar das calorias e das guloseimas. Mesmo os adolescentes devem ser incentivados a ter apenas um dia por semana e situações em que podem ser mais liberais;

* Evitar tornar a ida a uma lanchonete um “programão”: a comida de casa fica meio sem graça;

* Servir sempre a mesma comida: a criança só toma iogurte, então passa o dia todo tomando iogurte. Vai enjoar, vão faltar nutrientes, fibras...

* O processo de reeducação alimentar costuma ser mais longo em crianças. Não tenha pressa. O ideal é começar retirando aos poucos os alimentos que engordam;

* Incentive seus filhos a praticarem esportes ou atividades físicas. Dê preferência principalmente as modalidades individuais no início, porque evitam alguns constrangimentos, como gozações e piadinhas dos colegas, além da pressão para um bom desempenho;

* Procurar conforme a disponibilidade, ajuda de profissionais multidisciplinares como: médico, nutricionista, psicólogo e orientador de atividades físicas;

* Toda a família deve apoiar e auxiliar no seu tratamento, evitando insistir no preparo de alimentos inadequados e não ridicularizando suas atitudes e esforços;

* Dar o exemplo: as crianças e muitas vezes ainda os adolescentes seguem os exemplos e os hábitos dos pais. Não adianta mandar tomar sucos e somente beber refrigerantes. Orientar dietas e atitudes saudáveis e fazer diferente disso;

Aos pais, que sirvam de bons exemplos para os filhos! Esta é uma herança que não depende da sociedade, mas do equilíbrio e do bom-senso. Que a família assuma seu papel de grande educadora em meio propício ao desenvolvimento da mente, moral e corpo saudáveis.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Quem somos ?

Um grupo de profissionais da área da saúde, que se reúne para troca de conhecimentos e aprofundar-se na complexa estrutura que forma o ser humano.
Qual o objetivo? O ser humano doente!
Qual a finalidade? Integrar as diversas áreas, como referencial de conduta para tratar o nosso paciente. Objetivos comuns, decisões coletivas, manterão unidade do trabalho e que, transformados em atitudes de rotina, possibilitarão maximizar a qualidade de vida.
Uma inter-relação une as nossas especialidades. Todo processo alimentar tem início na boca - sede maior do nosso trabalho. Não apenas a boca, mas é onde começam muitos problemas. Como acontece o desenvolvimento dessas estruturas? Qual a causa das alterações estruturais que conduzem a alterações funcionais ? E como podem estas alterações na boca trazerem problemas sérios de coluna e postura? Como pode o tempo, o ar, o meio ambiente, o lar, os objetos dentro do lar interferirem na vida das pessoas manifestando-se em forma de alergias?
Nossos estudos e pesquisas demonstram a importância do parto normal ou natural, sem induções químicas, como meio de trazer à vida. É claro que concordamos que sempre haverá exceções.
Estudamos a amamentação como trabalho muscular de ordenha tornando-se prevenção da Síndrome do Respirador Bucal e de todas as alterações do aparelho estomatognático ou faciais. Analisamos o binômio forma e função que norteia a vida e o exercício humano, fazendo da dualidade uma unidade sincrônica.
A falta de sintonia entre esses fatores desencadeia graves alterações que dificultam ou impossibilitam a cura. A presença de hábitos indesejáveis deformando as estruturas faciais e corporais; o uso inadequado que se faz do corpo, criando-se vícios de postura, de andar, de sentar, de trabalhar,são fatores que nos motivam a estudar causas e conseqüências na busca de melhores terapêuticas.
Estamos humanizando as nossas propostas de trabalho, reavaliando e enriquecendo nosso apoio ás melhores formas de se viver, a busca pelo natural dentro da ciência. Interagimos com nosso paciente e com outros profissionais, como um “holos”, um “todo”- um jogo de quebra-cabeças, e não apenas uma ou duas peças separadas do resto do jogo.
A seriedade dos nossos propósitos e a consistência científica da nossa relação tornam o trabalho conjunto de importância fundamental. Abrimos espaço para novas áreas, como a pediatria, traumatologia, alergologia, psicologia, clínica geral, que possam ter, como nós, a consciência e a vontade de crescer cada vez mais dentro de um mesmo interesse: o paciente Respirador Bucal, o paciente doente.
Quem somos?
Clarice Chiste, CD
Clarisse Segabinazzi. CD
Deborah Dotto, Fta
Elda Detoni, CD
Marta Predebon, CD
Rosane Rodrigues, Fga