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segunda-feira, 21 de abril de 2008

HÁBITOS DELETÉRIOS NO CRESCIMENTO CRANIOFACIAL



Em geral, os hábitos resultam da repetição de um ato. Há os hábitos corretos "desejáveis"e os incorretos "indesejáveis". Se admitirmos que os hábitos, pela normalidade, são condutores da definição de formas e contornos orofaciais normais, os maus hábitos, indesejáveis, podem não satisfazer as exigências para o crescimento normal orofacial e conduzir a deformações ósseas e mau posicionamento dentário, gerando também alterações na função (mastigação, deglutição, fonação, respiração).

Hábitos Indesejáveis:

· Sucção sem fins nutritivos (chupetas, dedo)

· Respiração bucal

· Morder objetos (canetas, lápis e outros)

· Deglutição atípica (o indivíduo realiza

o ato de engolir, que é a deglutição, mas de forma diferente)

· Onicofagia ( roer unhas)

· Dormir sempre pressionando um lado da face

· Problemas de fonação( troca de letras ou outros - neste caso deverá procurar um fonoaudiólogo, para detectar e diagnosticar o problema)

Conseqüências:

Sabe-se que entre todas as deformidades humanas, as de maior freqüência são as dentofaciais.
Entendemos que, se pouco pode ser feito para se evitar as causas primárias (hereditárias, congênitas, enfermidades intra-uterinas), muito pode ser realizado para prevenir e evitar as causas secundárias, que estão ligadas a fatores externos que agem sob o aspecto dento-alveolares (fatores extrínsecos).Especificamente em causa extrínsecas estudamos os hábitos bucais indesejáveis. Suponhamos que as pressões anormais sobre os dentes e os ossos da face sejam determinantes de maloclusão. Sendo
assim eliminando-se os hábitos indesejáveis, estaremos contribuindo para uma perfeita saúde bucal,tanto em estética (dentes bem posicionados nos arcos e face harmônica, sem desvios ósseos), quanto em função ( deglutição, respiração, fonação, mastigação) normais.

É de fundamental importância para um harmônico desenvolvimento do sistema crânio-facial da criança que os pais e principalmente os profissionais da área da saúde, atentem para o tipo de comportamento, hábitos e respiração que a criança desenvolve.

MARTA PREDEBON -
CD ESPECIALISTA EM OFM

domingo, 20 de abril de 2008

VAMOS RELAXAR!!!




quinta-feira, 10 de abril de 2008

RESPIRE BEM!!!

Marta Predebon, CD Especialista em OFM

A respiração é um processo automático e natural. No entanto, devido às tensões acumuladas no dia-a-dia que dificultam a livre movimentação da musculatura respiratória, esse processo acaba alterado.

De maneira geral, não nos damos conta do modo como respiramos. Pior, não raro castigamos nosso aparelho respiratório com o fumo e o ar poluído, somado ainda o estresse cotidiano. Por tudo isto acabamos influenciando na correta respiração.

As alterações no funcionamento do aparelho respiratório podem ocasionar dor na musculatura da coluna, limitar os movimentos do tórax e dos membros superiores, favorecendo o encurtamento e tensionamento dos músculos envolvidos na respiração e alterar o ritmo da fala, entre outros sintomas.

Para respirar bem é preciso em primeiro lugar sensibilizar o organismo para a inspiração (entrada de ar) e para a expiração (saída de ar). Para perceber melhor a respiração, deite-se de forma confortável, inspire e expire, voltando a atenção somente para o movimento de entrada e saída do ar, perceba as áreas do tórax (peito) e abdômen (barriga) que se movimentam. Tente não elevar os ombros na inspiração. Procure não pensar em nada, concentre-se apenas na respiração. Faça isso por cinco minutos e desfrute deste relaxamento.

Aprender a respirar é um ato importante e há várias técnicas para isso. Todas elas se baseiam num princípio: tornar consciente aquilo que fazemos de maneira inconsciente. Não é preciso nenhuma “mágica” para isso, basta o bom senso e um pouco de atenção ao nosso próprio corpo.

Respire bem!!!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

BRUXISMO INFANTIL




Marta Predebon, CD Especialista em OFM

O bruxismo é causado por uma excessiva contração dos músculos da face, que possuem íntima relação com os dentes. O desgaste dentário e, em alguns casos, a presença de dor são conseqüências da contração muscular anormal.
De causas variadas, o desgaste dentário existe em qualquer idade, sendo mais comum na dentição decídua, devido a uma necessidade normal do organismo no acomodamento dentário e muscular que passa por diversas mudanças na infância. No entanto, na presença de um desgaste dentário excessivo ou dor, pais, responsáveis e dentistas devem ficar atentos.

O bruxismo tem causas multifatorias que podem nos alertar para problemas de saúde física e psíquica que estão sendo despercebidos.
Se perceber que a criança:
-faz barulho com os dentes durante o sono
-reclama de dores na face
-apresenta os dentes com muito desgaste
Procure um dentista para fazer uma avaliação.
Pesquisas revelam que crianças bruxômanas tem alguma das seguintes características: ansiedade; hiperatividade; alergias respiratórias.
Em grande parte dos casos, o bruxismo infantil está relacionado com alguma alteração de rotina da criança. Os aspectos psicológicos tais como agressão reprimida,frustrações,problemas escolares, familiares ou com amigos são objetos de uma atenção particular pois observa-se um aumento considerável da tensão e pode estar relacionado a dificuldades psicológicas da criança em assimilar e exteriorizar o problema.
A importância de se detectar e quando necessário tratar esse distúrbio é promover para criança um benefício tanto á nível dentário como também, em muitos casos, psicológico.
O bruxismo é um distúrbio complexo e multifacetado requer um tratamento multifatorial. O dentista atuará nos dentes e musculatura para diminuir a força da contração muscular, impedir o excessivo desgaste dentário e quando necessário corrigir problemas de má-oclusão. O psicólogo, pais e responsáveis trabalharão no sentido de desvendar as angústias que levam a criança a ter uma descarga emocional excessiva.
Não esqueça que em muitos casos o bruxismo é uma condição normal e passageira no desenvolvimento da criança.

quarta-feira, 26 de março de 2008

FAÇA DE VOCÊ O MELHOR EXEMPLO PARA SEU FILHO


Elda Detoni Odontopediatra e Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares

Quando iniciar a consulta ao dentista?

A consulta de ser iniciada na gestação, para que você tenha as orientações sobre amamentação e hábitos alimentares, que irão influenciar no correto desenvolvimento orofacial de seu filho.

Como proceder para que meu filho não tenha medo de dentista?

O convívio da criança com o dentista desde o aparecimento do primeiro dentinho ajuda para que a criança cresça sem traumas e receios.
Em família, devemos ter cuidado com comentários negativos em relação ao dentista. Não podemos transmitir aos filhos os mitos de uma odontologia ultrapassada.
Antes da consulta procure não conversar muito sobre o assunto, evitando grandes expectativas e ansiedades. Permita que seu filho questione e comente sobre sua experiência ao dentista.
Não prometa recompensas para que a criança vá ao dentista. Ela deve compreender que ir ao consultório é agradável e importante para sua saúde e não um motivo para ganhar presentes.

Como fazer para que meu filho se alimente corretamente e tenha uma boa higiene oral?

Ele aprenderá a valorizar a saúde bucal tendo bons exemplos em casa e na escola. Observe qual a importância da saúde bucal e da alimentação equilibrada em sua família. Não se deve exigir hábitos corretos se isto não fizer parte de uma rotina.

A família dita as regras que norteiam o dia-a-dia de sua casa. Mostre bons exemplos! Faça!

quinta-feira, 20 de março de 2008

DICAS DE NUTRIÇÃO PARA SEU FILHO

Fga. Rosane Pereira Rodrigues

Alguns pais não se conscientizam de si mesmos e de sua situação de peso e não conseguem analisar a do filho. Observe o seu comportamento e o de seu filho em relação à alimentação;

* Fixe os horários das refeições, pois a prática ensina disciplina às crianças e evita o consumo de lanches e guloseimas fora de hora: Sabe-se que o ideal são 5 a 6 refeições diárias e evitar as beliscadas fora desses horários;

* Não imponha dietas restritivas, principalmente nas crianças menores. Em fase de crescimento, o caminho é a reeducação alimentar: comer de tudo um pouco (alimentos saudáveis) e em quantidades adequadas;

* Ignore o velho hábito de fazer o filho raspar o prato. Isso costuma provocar a perda da saciedade na criança, ou seja, ela deixa de ter o próprio limite de saturação;

* Evitar muitas brincadeiras na mesa: hora de comer é hora de seriedade, evitar fazer aviãozinho. Muito mimo é sinônimo de muita manha;

* Não ceder ao primeiro “não gosto disso”: a criança tem uma tendência a dizer que não gosta de uma comida que ainda não provou. Cada um pode comer o que quiser, mas pelo menos, experimentar não custa nada;

* Substituir refeições: não quer arroz e feijão, então toma uma mamadeira. Esse erro é muito comum, e se a criança conseguir uma vez, vai repetir essa estratégia sempre;

* Não faça da comida uma forma de recompensa ou moeda de troca. Exemplo: oferecer um sorvete se o filho se sair bem na escola ou comer toda a salada. “Coma toda a sopa para ganhar a sobremesa”. Passa a idéia de que tomar sopa não é bom e que a sobremesa é que é o máximo;

* Não ameaçar castigos para quem não cumpre o combinado: “Se não comer a salada, não vai ganhar presente”. Isso somente vai aumentar o ódio que a criança sente das saladas;

* Não subestime o poder de compreensão dos pequenos. Negar uma guloseima pode virar um “drama” para eles, mas só no início. A criança sem limites vai abusar das calorias e das guloseimas. Mesmo os adolescentes devem ser incentivados a ter apenas um dia por semana e situações em que podem ser mais liberais;

* Evitar tornar a ida a uma lanchonete um “programão”: a comida de casa fica meio sem graça;

* Servir sempre a mesma comida: a criança só toma iogurte, então passa o dia todo tomando iogurte. Vai enjoar, vão faltar nutrientes, fibras...

* O processo de reeducação alimentar costuma ser mais longo em crianças. Não tenha pressa. O ideal é começar retirando aos poucos os alimentos que engordam;

* Incentive seus filhos a praticarem esportes ou atividades físicas. Dê preferência principalmente as modalidades individuais no início, porque evitam alguns constrangimentos, como gozações e piadinhas dos colegas, além da pressão para um bom desempenho;

* Procurar conforme a disponibilidade, ajuda de profissionais multidisciplinares como: médico, nutricionista, psicólogo e orientador de atividades físicas;

* Toda a família deve apoiar e auxiliar no seu tratamento, evitando insistir no preparo de alimentos inadequados e não ridicularizando suas atitudes e esforços;

* Dar o exemplo: as crianças e muitas vezes ainda os adolescentes seguem os exemplos e os hábitos dos pais. Não adianta mandar tomar sucos e somente beber refrigerantes. Orientar dietas e atitudes saudáveis e fazer diferente disso;

Aos pais, que sirvam de bons exemplos para os filhos! Esta é uma herança que não depende da sociedade, mas do equilíbrio e do bom-senso. Que a família assuma seu papel de grande educadora em meio propício ao desenvolvimento da mente, moral e corpo saudáveis.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Quem somos ?

Um grupo de profissionais da área da saúde, que se reúne para troca de conhecimentos e aprofundar-se na complexa estrutura que forma o ser humano.
Qual o objetivo? O ser humano doente!
Qual a finalidade? Integrar as diversas áreas, como referencial de conduta para tratar o nosso paciente. Objetivos comuns, decisões coletivas, manterão unidade do trabalho e que, transformados em atitudes de rotina, possibilitarão maximizar a qualidade de vida.
Uma inter-relação une as nossas especialidades. Todo processo alimentar tem início na boca - sede maior do nosso trabalho. Não apenas a boca, mas é onde começam muitos problemas. Como acontece o desenvolvimento dessas estruturas? Qual a causa das alterações estruturais que conduzem a alterações funcionais ? E como podem estas alterações na boca trazerem problemas sérios de coluna e postura? Como pode o tempo, o ar, o meio ambiente, o lar, os objetos dentro do lar interferirem na vida das pessoas manifestando-se em forma de alergias?
Nossos estudos e pesquisas demonstram a importância do parto normal ou natural, sem induções químicas, como meio de trazer à vida. É claro que concordamos que sempre haverá exceções.
Estudamos a amamentação como trabalho muscular de ordenha tornando-se prevenção da Síndrome do Respirador Bucal e de todas as alterações do aparelho estomatognático ou faciais. Analisamos o binômio forma e função que norteia a vida e o exercício humano, fazendo da dualidade uma unidade sincrônica.
A falta de sintonia entre esses fatores desencadeia graves alterações que dificultam ou impossibilitam a cura. A presença de hábitos indesejáveis deformando as estruturas faciais e corporais; o uso inadequado que se faz do corpo, criando-se vícios de postura, de andar, de sentar, de trabalhar,são fatores que nos motivam a estudar causas e conseqüências na busca de melhores terapêuticas.
Estamos humanizando as nossas propostas de trabalho, reavaliando e enriquecendo nosso apoio ás melhores formas de se viver, a busca pelo natural dentro da ciência. Interagimos com nosso paciente e com outros profissionais, como um “holos”, um “todo”- um jogo de quebra-cabeças, e não apenas uma ou duas peças separadas do resto do jogo.
A seriedade dos nossos propósitos e a consistência científica da nossa relação tornam o trabalho conjunto de importância fundamental. Abrimos espaço para novas áreas, como a pediatria, traumatologia, alergologia, psicologia, clínica geral, que possam ter, como nós, a consciência e a vontade de crescer cada vez mais dentro de um mesmo interesse: o paciente Respirador Bucal, o paciente doente.
Quem somos?
Clarice Chiste, CD
Clarisse Segabinazzi. CD
Deborah Dotto, Fta
Elda Detoni, CD
Marta Predebon, CD
Rosane Rodrigues, Fga