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quinta-feira, 17 de julho de 2008

APNÉIA E RONCO - SOLUÇÕES???





Para que serve uma boa noite de sono? Perguntas como esta tem sido feitas corriqueiramente no dia-a-dia do cidadão. Para se compreender o grau de importância de uma boa noite de sono, antes de mais nada, temos de reconhecer que o sono é capaz de restabelecer os equilíbrios físico, mental e psicológico do ser humano, isto é, ele preserva a saúde e o bem-estar do homem.
Existem diversos distúrbios relacionados ao sono, que atingem cada dia mais a população e em conseqüência de seus efeitos, ocorre um comprometimento social e profissional. Atribuídos a estes distúrbios, está a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS), considerada uma doença crônica, progressiva, incapacitante com alta mortalidade e morbidade ganhando lugar de destaque em virtude da alta incidência na população. É caracterizada pela interrupção do fluxo aéreo durante o sono, reduzindo a presença de oxigênio no sangue, circunstância que se associa aos problemas cardiovasculares, diabetes ou infartos cerebrais. E o ronco é a vibração dos tecidos mediante a passagem do ar.
Diversos tratamentos são utilizados, entre eles o uso de aparelhos e a correção cirúrgica das discrepâncias maxilo-mandibulares, melhorando o fluxo aéreo.



Existem ainda aparelhos do tipo CPAP ou BPAP,
utilizados nas apnéias graves, onde o paciente dorme com uma máscara de ar sobre o nariz, e um compressor força a entrada de ar para dentro das vias aéreas. Só que é uma solução extremamente radical, pois sujeita a pessoa a dormir sozinha com uma parafernália fazendo barulho a noite inteira: ou seja, substitui-se o ronco pelo barulho do compressor, mas a falta de ar é suprimida.
Através de um exame clínico detalhado o cirurgião-dentista observa as diversas estruturas anatômicas que indicam um predisposição à síndrome, como por exemplo, a relação maxilo-mandibular que, em condições alteradas, diminuem o espaço orofaringeo prejudicando a função respiratória. O dentista solicita uma polissonografia , exame onde o qual o paciente é monitorado durante uma noite de sono, através de registros que marcam desde os batimentos cardíacos , a pressão arterial, oxigênio no sangue, até os vários estágios do sono, o número e duração das apnéias.

Neonato usando c-pap para respirar.


A gravidade da síndrome é determinada pela freqüência com que ocorrem as crises de falta de ar:
suave - 5 a 10 episódios/hora;
moderada - 15 a 25 episódios/hora e
severa - acima de 30 episódios/hora.
Esses dados só serão obtidos através da polissonografia.
E o plano de tratamento também é escolhido a partir dos dados obtidos.
Os aparelhos intra-bucais apresentam-se como uma boa opção de tratamento. São construídos de forma a posicionar a mandíbula numa posição mais aberta e mais anterior, possibilitando uma passagem de ar mais livremente pela garganta. O aparelho é retido
pelos dentes e pela mucosa dento-alveolar, impedindo que a mandíbula se movimente ou que a língua caia para trás, e assim, fornece uma tonicidade extra aos músculos línguopalatofaringeano. Os principais sintomas da apnéia são o ronco e a sonolência diurna excessiva.Entre outros citamos a hipertensão arterial, cefaléia matinal, perda da memória recente, dificuldade de concentração, depressão, irritabilidade , impotência sexual. O ronco é também um fator de desagregação familiar, pois a pessoa que ronca é obrigada a dormir em quarto separado, bem como é motivo de piadas no meio de convívio social.
Mais simples que isso é consultar um profissional que trate o ronco e apnéia.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

USO DE MAMADEIRA E CHUPETA

O uso da mamadeira provoca problemas na arcada dentária, com possíveis complicações fonoaudiológicas e cáries precoces.
Claro que se este hábito de uso de mamadeira e chupeta puder ser evitado melhor. Mas nós temos a consciência que na maioria das vezes não é isso que acontece. Então, é importante ressaltar que se estes hábitos forem prolongados podem prejudicar o posicionamento da língua, a musculatura bucal, crescimento dos ossos e posicionamento dos dentes do bebê.
Todo processo de remoção de um hábito deve ser lento e gradativo, mas deve começar o mais cedo possível. Aos poucos se deve ir planejando eliminar o uso da chupeta e da mamadeira da rotina do bebê, até no máximo por volta dos 2 anos e meio/3 anos de idade. Então, para facilitar o processo pode-se ir substituindo a mamadeira pelo copinho de transição. Quanto à chupeta só deve ser dada ao bebê em momentos de ansiedade e tensão, às vezes ele a mantém na boca sem sugar. Deve-se aproveitar estes momentos pra distraí-lo e retirar a chupeta. Quanto menos a criança acostumar com a chupeta, mais rápido ela consegue deixar o hábito. Se o uso da chupeta e da mamadeira não puder ser evitado dar preferência a aquelas que apresentam os bicos ortodônticos e anatômicos, que garantem um melhor posicionamento da língua do bebê durante a sucção.
Toda a comodidade tem o seu preço! Os bicos geram sequelas que exigirão a sua atenção!
Pense nisso!